Anarquismo: diferenças entre revisões
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Desde o ponto de vista teórico, o anarquismo é eclético e admite desde as propostas mais violentas, até o anarco-individualismo de Stirner, o anarco-comunismo de Kropotkin e o anarco-sindicalismo, fortemente influído por ele. | Desde o ponto de vista teórico, o anarquismo é eclético e admite desde as propostas mais violentas, até o anarco-individualismo de Stirner, o anarco-comunismo de Kropotkin e o anarco-sindicalismo, fortemente influído por ele. | ||
O anarco-sindicalismo nega entidade à luta política e ao papel dirigente do partido no movimento operário, atribuindo ao sindicato anarquista o máximo signo revolucionário. | O anarco-sindicalismo nega entidade à luta política e ao papel dirigente do partido no movimento operário, atribuindo ao sindicato anarquista o máximo signo revolucionário. | ||
Em Bakunin se sustenta que da anarquia nascerá espontaneamente a nova ordem, tese que confronta com a de Proudhon, que concebe a nova sociedade como uma organização de intercambio de serviços e mutualismo, na qual não falta a cooperativa nem o princípio de autogestão | Em Bakunin se sustenta que da anarquia nascerá espontaneamente a nova ordem, tese que confronta com a de Proudhon, que concebe a nova sociedade como uma organização de intercambio de serviços e mutualismo, na qual não falta a cooperativa nem o princípio de [[autogestão]]. | ||
Alguns especialistas têm visto em Nietzche um anarquista axiológico e em Tolstoi e Gandhi, expressões práticas do anarquismo ético e não-violento. | Alguns especialistas têm visto em Nietzche um anarquista axiológico e em Tolstoi e Gandhi, expressões práticas do anarquismo ético e não-violento. | ||
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Edição atual desde as 18h34min de 16 de abril de 2016
ANARQUISMO:
Corrente político – social cujo principio fundamental é a negação do Estado, que se considera como órgão de violência. Em geral, o anarquismo nega também a propriedade privada e a religião, as quais assinala como fatores atentatórios contra a liberdade absoluta do ser humano. Desde o ponto de vista teórico, o anarquismo é eclético e admite desde as propostas mais violentas, até o anarco-individualismo de Stirner, o anarco-comunismo de Kropotkin e o anarco-sindicalismo, fortemente influído por ele. O anarco-sindicalismo nega entidade à luta política e ao papel dirigente do partido no movimento operário, atribuindo ao sindicato anarquista o máximo signo revolucionário. Em Bakunin se sustenta que da anarquia nascerá espontaneamente a nova ordem, tese que confronta com a de Proudhon, que concebe a nova sociedade como uma organização de intercambio de serviços e mutualismo, na qual não falta a cooperativa nem o princípio de autogestão. Alguns especialistas têm visto em Nietzche um anarquista axiológico e em Tolstoi e Gandhi, expressões práticas do anarquismo ético e não-violento.