Guerra Civil
(do germ. Werra: querela). Luta armada entre bandos de um país, que surge como produto de crises devidas a conflitos irreconciliáveis: políticos, sociais, interétnicos, interreligiosos, etc. Trata-se da variedade mais cruel e abominável das guerras, que impõe maiores sacrifícios à população indefesa: mulheres, crianças, anciões, doentes inválidos. A guerra civil é desastrosa também no sentido ecológico, pelo volume das destruições. É a consequência da divisão da sociedade em bandos contrapostos e da tentativa de resolver agudas contradições por meio da violência imposta por minorias armadas a toda a sociedade. Em muitos casos é difícil distinguir entre a guerra civil e a revolução, quando esta última se realiza na forma de luta armada e é acompanhada com o terror massivo. A guerra civil é sangrenta e conduz a grandes perdas entre a população. Muitas vezes é provocada pela intervenção estrangeira nos assuntos internos de outro país.
Os humanistas manifestam a sua posição contrária às guerras civis e em favor da resolução dos conflitos internos dentro de cada país por meio de negociações e compromissos que tenham em conta os interesses legítimos das partes envolvidas e evitem com isso o derramamento de sangue e as calamidades públicas.