https://pt.humanipedia.org/index.php?title=Especial:P%C3%A1ginas_novas&feed=atom&hideredirs=1&limit=50&offset=&namespace=0&username=&tagfilter=&size-mode=max&size=0humanipedia - Páginas recentes [pt]2024-03-28T23:41:56ZFonte: humanipediaMediaWiki 1.39.6https://pt.humanipedia.org/index.php?title=TestupdateTestupdate2022-12-07T17:08:20Z<p>Fernando: </p>
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<div>Prueba de creación de página con mediawiki 1.35.8<br />
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</gallery>sdflaksdjfl alsdfjlasdjf alsdjflajsdf</div>Fernandohttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Pruebas_reposPruebas repos2020-09-13T15:37:24Z<p>Fernando: Criou a página com "== PT: Página de pruebas uso de imágenes en otros repos == Uso de imágenes que han sido subidas desde los otros sites:<br> File:TEST IT.png|frame|center|imagen desde r..."</p>
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<div>== PT: Página de pruebas uso de imágenes en otros repos ==<br />
Uso de imágenes que han sido subidas desde los otros sites:<br><br />
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[[fr:Pruebas repos]]</div>Fernandohttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=SociedadeSociedade2019-03-25T11:49:57Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. societas). Agrupação natural ou intencional de pessoas, que constituem uma unidade distinta de cada um dos seus indivíduos. É uma forma ou sistema de coexistên..."</p>
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<div>(do lat. societas). Agrupação natural ou intencional de pessoas, que constituem uma unidade distinta de cada um dos seus indivíduos. É uma forma ou sistema de coexistência acordada entre seres humanos e uma determinada etapa da sua auto-organização. Não se trata da soma dos indivíduos, mas da sua auto-organização.<br />
<br />
Em diferentes períodos da história universal e em distintas regiões, existiram modelos específicos de sociedade: da sua estrutura, das relações de família, da comunidade, das instituições políticas, de sua cultura, ideologia, etc. Uma sociedade pode estar integrada por centenas e milhares de comunidades, organizadas conforme algum critério: religioso, sexual, trabalhista, familiar, de residência, ou de interesses comuns.<br />
<br />
A sociedade tem vida dinâmica, como as pessoas, que são portadoras e criadoras do todo social.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Social-democraciaSocial-democracia2019-03-25T11:44:42Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Movimento internacional ideológico e político, integrado por partidos políticos, agrupamentos juvenis, feministas, sindicatos e corporações. Este movimento surgiu a mea..."</p>
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<div>Movimento internacional ideológico e político, integrado por partidos políticos, agrupamentos juvenis, feministas, sindicatos e corporações. Este movimento surgiu a meados do século XIX na Alemanha, como movimento político dos trabalhadores assalariados contra o capital e experimentou a influência das ideias de Marx, Lassalle, Proudhon, Bernstein, Kautsky e outros. Nos anos 70 do século XIX separaram-se deste movimento os anarquistas e, durante a Primeira Guerra Mundial, os comunistas, que formaram as suas respetivas internacionais. Nos finais do século XIX e na primeira metade do século XX, esta agrupação de partidos operários foi conhecida como Segunda Internacional.<br />
<br />
Depois da Segunda Guerra Mundial, nos anos 50, os partidos social-democratas e socialistas agruparam-se na Internacional Socialista, que funciona até hoje, com sede em Londres.<br />
Os partidos social-democratas assimilaram os princípios do socialismo ético. Não reconhecem a luta de classes como força motriz do processo histórico, mesmo defendendo os interesses e direitos dos assalariados. São partidários da política social forte; pronunciam-se a favor da regulação das relações entre o capital e o trabalho, não apenas por meio dos acordos correspondentes entre os sindicatos e os patrões, mas também através do Estado. Pronunciam-se também pela legislação anti-monopólios, pelos direitos das minorias, pelas facilidades económicas e sociais em favor dos mais necessitados, por certa redistribuição da riqueza social a custo dos mais ricos, etc. A social-democracia está a favor da paz, da cooperação internacional e da independência das colónias. Finalmente, defende a ideia do socialismo humano como modelo da sociedade do futuro.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Poblema_GlobalPoblema Global2019-03-25T10:53:44Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(*Mundialização). Chama-se assim ao conjunto de problemas que afeta todos os habitantes da Terra, são de interesse de todos os povos e sua solução exige ações coorden..."</p>
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<div>(*Mundialização).<br />
Chama-se assim ao conjunto de problemas que afeta todos os habitantes da Terra, são de interesse de todos os povos e sua solução exige ações coordenadas de todos os estados do mundo e organizações internacionais.<br />
<br />
Entre estes problemas destacam-se a proteção do meio ambiente no nível global; garantias efetivas dos direitos humanos em todas as esferas; garantias para o desenvolvimento de todas as culturas e igualdade de direitos de todos os estados e nações; efetivação da paz e o desarmamento; prevenção do conflito termonuclear e das guerras locais; equilíbrio entre o crescimento demográfico e a utilização dos recursos alimentares, energéticos e de matérias primas para sua sustentação; uso dos recursos do oceano mundial e do espaço cósmico; eliminação da indigência e superação do subdesenvolvimento.<br />
<br />
Os diversos problemas globais têm natureza comum porque são o resultado do progresso social, das lutas seculares do desenvolvimento da humanidade e a sua solução só pode ser sistémica e conjunta, como resultado da cooperação efetiva internacional de todos os Estados, instituições, organizações e movimentos.<br />
<br />
A solução destes problemas implica a formação de uma mentalidade global sistémica, capaz de compensar e vencer o egoísmo nacional e grupal, manifestando o respeito pela diversidade cultural, a soberania nacional e os direitos humanos, sobretudo o direito à vida digna.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=SindicalismoSindicalismo2019-03-19T11:33:06Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do francês syndicat). Associação formada para a defesa dos interesses profissionais e económicos comuns a todos os associados. Sistema de organização dos assalariados..."</p>
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<div>(do francês syndicat).<br />
Associação formada para a defesa dos interesses profissionais e económicos comuns a todos os associados. Sistema de organização dos assalariados baseado no sindicato.<br />
Nasceu em Inglaterra em 1824. O direito dos operários para formar suas associações foi reconhecido em 1868. Depois estendeu-se por vários países de Europa e América e no século XX abarcou todo o mundo.<br />
<br />
Às vezes o movimento sindical desempenha um papel político importante, participando na luta pelo poder (por exemplo, o movimento “Solidariedade” na Polónia nos anos 80).<br />
Os sindicatos e a ideologia sindicalista refletem a agudeza da confrontação social, mas em condições económicas favoráveis serve de base para a colaboração entre o trabalho e o capital. Isso o demonstra o exemplo da AFL-CIO nos EEUU.<br />
<br />
Nos regimes autoritários, a ideologia sindicalista é usada para a manipulação das massas pelos burocratas sindicais e pelos partidos únicos, para proveito da elite governante. Isto vê-se no exemplo dos sindicatos oficiais na ex-URSS e dos seus herdeiros na Rússia de hoje; nas relações entre os sindicatos oficiais e os presidentes do México e da Argentina; nos sindicatos verticais sob o regime de Franco, em Espanha.<br />
<br />
Nos finais do século XIX e começos do XX, tinham força o anarco-sindicalismo e o sindicalismo revolucionário mas, atualmente, a desestruturação sindical vai cedendo lugar às agrupações autónomas fragmentadas e ocasionalmente coordenadas para exigências pontuais.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=SiloismoSiloismo2019-03-19T10:18:12Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Sistema de ideias exposto por Silo, pseudónimo literário de M. Rodriguez Cobo. O Siloismo é um humanismo filosófico (*), mas também e uma atitude participante do Novo H..."</p>
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<div>Sistema de ideias exposto por Silo, pseudónimo literário de M. Rodriguez Cobo. O Siloismo é um humanismo filosófico (*), mas também e uma atitude participante do Novo Humanismo (*).<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=SeparatismoSeparatismo2019-03-19T10:03:50Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(de separar e este do lat. separare). Doutrina e movimento político que defende a separação de algum território para alcançar a independência da sua população ou par..."</p>
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<div>(de separar e este do lat. separare).<br />
Doutrina e movimento político que defende a separação de algum território para alcançar a independência da sua população ou para anexar outro Estado.<br />
<br />
Expressa a vontade da autodeterminação nacional quando são esmagados os direitos das minorias étnicas, religiosas, culturais, etc., ou quando pioram as condições económicas em determinadas regiões do país, o que comumente é acompanhado de violações dos direitos humanos e arbitrariedades de todo tipo. Quando esta vontade de autogovernação é reprimida pela força, gera-se, na maior parte das vezes, a reação por parte dos oprimidos. Assim, surge o círculo vicioso das violências recíprocas, como acontece na Chechénia, no Curdistão, no País Basco, na Córsega, na Irlanda do Norte, no Tibete, no Iucatão e noutros lugares do mundo de hoje.<br />
<br />
Um caso importante na geração de conflitos separatistas é a burocratização e as arbitrariedades administrativas do poder central em relação aos pontos afetados.<br />
Dá-se um fenómeno de natureza distinta quando um determinado ponto, ou região, ou província de um país, toma distância do resto por causa do seu desenvolvimento mais acelerado. Neste caso, o separatismo reflete a ambição de certas camadas da população em constituir o seu próprio poder, isolando-se do conjunto. Não se pode descartar tampouco a ação das camarilhas oligárquicas, que tentam libertar-se de um conjunto ou de anexar outros países para beneficio de si mesmas.<br />
<br />
O problema é delicado e exige um amplo debate, ficando em mãos do povo a decisão final. Esta alcança-se por meio de um plebiscito transparente e não por simples resolução da direção ocasional do ponto separatista. Em todo o caso, deve-se prever também um conjunto de acordos com a minoria plebiscitária que tem sido arrastada para a separação.<br />
<br />
O Novo Humanismo condena o etnocídio, o genocídio e a repressão; pronuncia-se pelo reconhecimento da autonomia cultural das minorias e considera que o círculo vicioso da violência pode ser quebrada por meio da elevação do nível de vida, a eliminação das zonas de pobreza, a modernização de regiões e países atrasados, o respeito pelos direitos humanos, a desburocratização e a democratização. De qualquer maneira, este fenómeno tende a desenvolver-se no processo de desestruturação dos estados nacionais do mundo atual e pode tomar outro curso unicamente se avançar o sistema federativo real, no qual as regiões afetadas disponham de autonomia e soberania. A conceção do federalismo real em substituição dos estados nacionais ainda choca com a sensibilidade de amplas camadas das populações. Não obstante, as novas gerações contam hoje com a perceção dos conflitos que cria a centralização do Estado nacional.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Seguran%C3%A7a_NacionalSegurança Nacional2019-03-19T09:32:11Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Conjunto de medidas legislativas e instituições correspondentes que protegem ou cobrem os riscos dos cidadãos em relação, basicamente, ao trabalho e à saúde. Estas me..."</p>
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<div>Conjunto de medidas legislativas e instituições correspondentes que protegem ou cobrem os riscos dos cidadãos em relação, basicamente, ao trabalho e à saúde.<br />
Estas medidas foram estabelecidas na Europa Ocidental em finais do século XIX e começos do XX. Na América latina, depois da Primeira Guerra Mundial e nos EUA nos anos 30.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Seguran%C3%A7aSegurança2019-03-19T09:30:07Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Securum: livre de todo dano, perigo e risco). Sistema de garantias para defender os direitos humanos, sobretudo o direito à vida; manutenção da estabilidade soc..."</p>
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<div>(do lat. Securum: livre de todo dano, perigo e risco).<br />
<br />
Sistema de garantias para defender os direitos humanos, sobretudo o direito à vida; manutenção da estabilidade social; prevenção de catástrofes sociais e perturbações violentas; defesa da soberania nacional; cumprimento das obrigações internacionais.<br />
<br />
Distinguem-se a segurança ecológica, económica, social, civil, nacional, internacional, etc.<br />
<br />
A segurança é um dos meios principais para a realização da política soberana que responde aos interesses de cada pessoa e de toda a sociedade em geral; de todo um país nas suas relações com outros países e com a comunidade internacional. A segurança inclui a paz e o desenvolvimento estável e progressivo da personalidade e da sociedade.<br />
<br />
Os regimes despóticos, totalitários e autoritários subvertem a orientação da segurança, dando-lhe o sentido de conservação do statu quo por qualquer meio. Isto teve espressão na mal chamada “doutrina nacional”, que tentou justificar os seus crimes e violações dos direitos humanos, contrapondo-os artificialmente à soberania nacional. Os mentores da “Doutrina da segurança nacional” encobriram com este slogan os interesses dos grupos dominantes, excitando os preconceitos, a xenofobia e o militarismo. Por isso o Novo Humanismo rejeitou e rejeita a repressiva conceção da segurança nacional colocada ao serviço das ditaduras.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=RisoRiso2019-03-19T09:26:25Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Ridere: rir). Propriedade fisiológica e de conduta exclusivamente humana. Movimento da boca e outras partes do rosto, que demonstra alegria numa pessoa ou grupo...."</p>
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<div>(do lat. Ridere: rir). Propriedade fisiológica e de conduta exclusivamente humana. Movimento da boca e outras partes do rosto, que demonstra alegria numa pessoa ou grupo.<br />
<br />
O riso é o titulo de um ensaio sobre o significado da comicidade que H. Bérgson publicou em 1899. Este trabalho é particularmente interessante porque, além de uma exposição estética, sublinha a função cognoscitiva ajustada à vida real, mesmo que oposta à função concetual. O riso representa uma reação contra a "mecanicidade" da aparência instalada numa situação, mas que não está incorporada profundamente, sendo simplesmente aceite. Quando se fazem ressaltar detalhes das desproporções destas aparências dá-se a rutura do encobrimento dos defeitos. Essa rutura tem diversas consequências e uma delas é o riso. Na sátira literária isto é particularmente evidente.<br />
<br />
O riso é um instrumento agudo na luta político-social. O riso permite pôr em evidência os opressores, ridiculariza-los e obter a vitória moral sobre eles.<br />
O Novo Humanismo, em muitas das suas publicações e atividades sociais, pratica a ironia e a sátira para combater o obscurantismo e a opressão, para defender a dignidade e as liberdades humanas.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Revolu%C3%A7%C3%A3oRevolução2019-03-19T09:22:24Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Do lat. Revolutio: ação ou efeito de revolver ou se revolver). É uma mudança súbita e profunda, que implica a rutura de um modelo anterior e o surgimento de um novo. D..."</p>
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<div>(Do lat. Revolutio: ação ou efeito de revolver ou se revolver).<br />
É uma mudança súbita e profunda, que implica a rutura de um modelo anterior e o surgimento de um novo. Distinguem-se diferentes tipos de revoluções: sociais, políticas, culturais, científicas, tecnológicas. Na vida social destacam-se revoluções sociais, nacionais, anticoloniais, etc.<br />
<br />
As revoluções sociais diferenciam-se dos golpes e pronunciamentos políticos porque conduzem a transformações profundas de toda a estrutura social, económica e política de um sistema e ao surgimento de um novo tipo de cultura político-social.<br />
<br />
A revolução significa mudança rápida e radical, conseguida geralmente por meio da violência. Não obstante, não é essa a essência da revolução. Deste modo, pode-se conceber uma revolução não-violenta, e essa é a proposta do Novo Humanismo (*Propriedade do trabalhador).<br />
<br />
Frequentemente, as revoluções são acompanhadas por guerras civis, massivas destruições da riqueza acumulada, empobrecimento e fome da maioria da população, o que tende a provocar, por sua vez, o retrocesso e o triunfo da contra-revolução.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=RevanchismoRevanchismo2019-03-19T09:19:11Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Revanche: desquite). Política orientada para a recuperação de território, estatuto, ou poder perdidos. O revanchismo utiliza qualquer meio, até o mais radical..."</p>
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<div>(do lat. Revanche: desquite).<br />
Política orientada para a recuperação de território, estatuto, ou poder perdidos. O revanchismo utiliza qualquer meio, até o mais radical e violento, para conseguir os seus objetivos.<br />
<br />
Na política exterior, o revanchismo engendra guerras que conduzem à tragédia nacional dos povos, como aconteceu com a Alemanha depois da Primeira Guerra Mundial, ou com a ex-Jugoslávia, depois da decomposição do regime de Tito. Na política interna, o revanchismo gera contra-revoluções, golpes de estado e até guerras civis.<br />
<br />
O revanchismo é próprio das forças extremistas, que tentam recuperar por meio da violência posições perdidas. É perigoso porque pode mobilizar amplas camadas da população sob a bandeira do patriotismo e a defesa dos interesses da nação. É capaz de criar uma ameaça real à democracia, à paz e à segurança internacional.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Repress%C3%A3oRepressão2019-03-18T14:33:49Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Repressio: ação e efeito de reprimir, deter). Sistema de sanções e discriminação em relação aos adversários internos e às vezes externos do regime existe..."</p>
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<div>(do lat. Repressio: ação e efeito de reprimir, deter).<br />
<br />
Sistema de sanções e discriminação em relação aos adversários internos e às vezes externos do regime existente, que os considera como elementos subversivos e desleais. A repressão é também exercida contra determinados grupos étnicos ou religiosos, contra os estudantes, contra os intelectuais, contra certos grupos sociais.<br />
<br />
A repressão é uma sanção discriminatória que se distingue das sanções judiciais e das medidas administrativas, que perseguem delinquentes comuns, segundo o direito penal e que tendem a defender a segurança dos cidadãos. Não obstante, em muitos casos as leis nacionais e, sobretudo, as medidas administrativas, violam os direitos humanos e têm marcadas características repressivas. A corrupção reinante no sistema judicial e nos órgãos administrativos e corpos de força, os preconceitos sociais etnocentristas, racistas, religiosos, etc.; transformam a luta contra a delinquência em campanhas repressivas dirigidas contra os pobres, contra os dissidentes, contra as minorias, etc.<br />
<br />
As medidas repressivas são muito amplas: desde o golpe dado por um polícia, até ao julgamento, encarceramento, deportação violenta e eliminação física dos adversários.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=RenascimentoRenascimento2019-03-18T14:31:47Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Ação de renascer. A palavra renascer remonta à renovação espiritual e moral que se observou em Europa nos séculos XV e XVI e que se realizou por meio da restauração..."</p>
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<div>Ação de renascer. A palavra renascer remonta à renovação espiritual e moral que se observou em Europa nos séculos XV e XVI e que se realizou por meio da restauração da tradição cultural humanista do Mundo Antigo, especialmente da cultura helénica e romana e da afirmação do papel decisivo das línguas vivas nacionais (italiano, francês, inglês, alemão, espanhol, português, checo, polaco, húngaro, etc.). A invenção da imprensa permitiu divulgar amplamente esta herança cultural e os logros das literaturas nacionais jovens. A extensão da gravação tornou acessível ao povo as obras de arte.<br />
<br />
Esta corrente empreendeu a luta contra a escolástica medieval e contribuiu para a afirmação da ciência experimental, para o desenvolvimento e extensão da moral e da educação laicas, a economia mercantil monetária, a arte e a literatura humanistas.<br />
<br />
Naquele tempo o humanismo apareceu como uma conceição do mundo que afirmou o valor supremo do [[ser humano]], da sua vida. A preocupação pelo bem-estar pessoal e social, a defesa da liberdade e dos direitos humanos marcou claramente a inspiração dos critérios éticos humanistas.<br />
<br />
No Renascimento ressaltaram os esforços de geniais cientistas, artistas, poetas, filósofos e políticos. O celebre artista, cientista, engenheiro, arquiteto e escritor italiano Leonardo Da Vinci é um símbolo do Renascimento. O cientista polaco Nicolas Copérnico e o matemático físico italiano Galileu Galilei, criaram, com base em experiências e observações astronómicas, o sistema heliocêntrico, sofrendo perseguições por parte da Igreja. O astrónomo alemão João Kepler formulou as leis fundamentais dos movimentos planetários. O filosofo e político inglês Francisco Bacon foi um dos criadores do método experimental, que contribuiu de modo decisivo à quebra da escolástica. O filosofo e moralista francês Miguel de Montaigne denunciou a vaidade do dogmatismo. O célebre jurista e diplomático holandês Hugo Grocio publicou o tratado do “Direito de guerra e paz”. O historiador, escritor e político italiano Nicolas Maquiavel, fundamentou a ideia do estado nacional e contribuiu para o estudo das regularidades da atividade política.<br />
<br />
Na literatura e na arte, a atenção principal voltou-se para o [[ser humano]] e o seu mundo interno, para o papel da personalidade (*Personalismo) na vida social.<br />
Destacamos aqui os nomes do poeta italiano Petrarca, do dramaturgo inglês Shakespeare, do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra, do escritor francês Francisco Rabelais.<br />
<br />
O humanismo cívico renascentista converteu-se no principal pilar de todas as conceções humanistas ocidentais posteriores. Ao generalizar as tradições da filosofia clássica grega e a sua ética e ao relacioná-las com os logros das ciências naturais e com aexperiência prática da vida, o humanismo renascentista formulou uma série de critérios éticos fundamentais; definiu a liberdade da pessoa humana como um valor principal, revelou a beleza e grandeza do [[ser humano]] e, pela primeira vez, estabeleceu a prioridade da personalidade e dos seus interesses, demonstrando a ligação entre as necessidades pessoais e sociais.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=ReligiosidadeReligiosidade2019-03-18T14:25:52Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Sistema de registo interno através do qual um crente orienta os seus conteúdos mentais numa direção transcendente. A religiosidade está muito ligada à fé, podendo est..."</p>
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<div>Sistema de registo interno através do qual um crente orienta os seus conteúdos mentais numa direção transcendente. A religiosidade está muito ligada à fé, podendo esta ser orientada de modo ingénuo, de modo fanático ou destrutivo, ou de modo útil (do ponto de vista das referências) em relação com um mundo cujos estímulos cambiantes ou dolorosos tendem à desestruturação (*) da consciência.<br />
<br />
A religiosidade não inclui necessariamente a crença na divindade, tal é o caso da mística budista originária. Nesta perspetiva pode-se compreender a existência de uma “religiosidade sem religião”. Trata-se, em todo caso, de uma experiência de “sentido” dos acontecimentos e da vida humana. Tal experiência também não pode ser reduzida a uma filosofia, a uma psicologia ou, em geral, a um sistema de ideias.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Religi%C3%A3oReligião2019-03-18T14:23:42Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Do lat. Religare: ligar a). Em termos muito amplos pode dizer-se que a religião baseia-se na crença em seres espirituais. Não obstante, isto não se pode aplicar plename..."</p>
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<div>(Do lat. Religare: ligar a). Em termos muito amplos pode dizer-se que a religião baseia-se na crença em seres espirituais. Não obstante, isto não se pode aplicar plenamente aos budistas originais nem aos confucionistas, para quem a religião é um código de conduta e um estilo de vida. As religiões mostram o que existe nas suas respetivas paisagens de formação (*) quanto à descrição dos seus deuses, céus, infernos, etc. Irrompem num momento histórico e costuma-se dizer que então Deus se “revela” ao homem, mas algo terá acontecido nesse momento histórico para que tal “revelação” seja aceite. Perante isto, levanta-se toda a discussão em torno das condições sociais desse momento. <br />
<br />
Esta forma de considerar o fenómeno religioso tem a sua importância, mas não explica como é o registo interno que nesse momento têm os membros de uma sociedade que se encaminha para um novo momento religioso. Se a religião se baseia num fenómeno psicossocial, deve-se também estudá-la a partir dessa perspetiva (*Religiosidade).<br />
<br />
Pode-se falar da “externalidade” das religiões quando se estuda o sistema de imagens projetadas como ícones, pinturas, estátuas, construções, relíquias (próprias da perceção visual); ou nos cânticos e orações (próprias de perceção auditiva); ou nos gestos, posturas e orientações do corpo (próprias da perceção cinestésica e cenestésica). (*Perceção).<br />
<br />
Desde a “externalidade” de uma religião pode se estudar a sua teologia, os seus livros sagrados e sacramentos, assim como também a sua liturgia, a sua organização, as suas datas de culto e a situação dos crentes no que diz respeito ao seu estado físico ou idade para efetuar determinadas operações.<br />
<br />
Por último, e também desde a “externalidade” religiosa, é interessante advertir com quanta frequência tem-se incorrido em erros na descrição e no prognóstico. Assim, quase nada do que se disse sobre as religiões pode manter-se hoje em pé. Se alguns pensavam nas religiões como adormecedoras da atividade política e social, hoje enfrentam-nas pelo seu poderoso impulso nesses campos. Se outros as imaginavam impondo a sua mensagem, veem que a sua mensagem tem mudado. Os que acreditavam que iam permanecer para sempre, hoje duvidam da sua “eternidade”. E aqueles que supunham o seu desaparecimento a curto prazo, hoje assistem com surpresa à irrupção de formas manifesta ou embrionariamente místicas. Nada do que se disse sobre as religiões pode ser hoje sustentado, porque os que têm feito apologias ou detrações têm-se colocado externamente a elas, sem notar o registo interno, o sistema de ideação das sociedades. E, logicamente, sem entender a essência do fenómeno religioso. Tudo nele pode ser maravilhoso ou absurdo, mas quase sempre inesperado.<br />
<br />
Costuma-se considerar como religiões universais aquelas que, partindo de um território mais ou menos delimitado, ou de uma etnia particular, estendem-se posteriormente para outros territórios e etnias. Não obstante, o característico destas religiões é o impulso para a conversão de novos membros, sem limitações territoriais, linguísticas ou, em geral, sem limitações culturais. Exemplos destas religiões universais são o Budismo, o Cristianismo e o Islão. Deve-se considerar, não obstante, que todas aparecem inicialmente como heresias num meio cultural onde predominava uma religião local. Com o tempo aparecem também diferentes movimentos heréticos no interior destas religiões universais, dando lugar a diversas seitas (hinayana, mahayana, lamaismo, etc., no budismo; catolicismo, protestantismo, ortodoxia, etc. no Cristianismo; sunismo, xitismo, etc. no Islão).<br />
<br />
Fora da grande divisão entre religiões universais e locais, ou nacionais, admite-se a existência de um sistema de crenças e práticas mais ou menos dispersas universalmente, consideradas dentro do Animismo e do Xamanismo. O fato de estas religiões não contarem com uma literatura sistematizada não invalida o fato e o caráter de sua categoria de religiões.<br />
<br />
Para o Novo Humanismo a adscrição ou não a uma determinada religião, assim como ao ateísmo, reduz-se a um problema de consciência pessoal. Em todo caso, o Novo Humanismo não pode partir da crença ou não em questões religiosas para a elaboração da sua teoria e prática. O ponto de partida de toda a conceção do Novo Humanismo arranca da compreensão da estrutura da vida humana. Este ponto marca importantes diferenças com os humanismos anteriores.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Regra_de_OuroRegra de Ouro2019-03-18T14:11:02Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Princípio moral muito difundido entre diversos povos e revelador da atitude humanista (*). Damos alguns exemplos: Rabino Hillel: “O que não queiras para ti, não faças..."</p>
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<div>Princípio moral muito difundido entre diversos povos e revelador da atitude humanista (*). Damos alguns exemplos: Rabino Hillel: “O que não queiras para ti, não faças ao teu próximo”. Platão: “Que me seja dado fazer aos outros o que eu quisesse que fizessem a mim”. Confúcio: “Não faças a outro o que não gostarias que te fizessem”. Máxima Jainista: “O homem deve se esforçar por tratar todas as criaturas como ele gostaria que o tratassem”. No cristianismo: “Todas as coisas que quiserem que os homens façam convosco, assim também façam vocês com eles”. Entre os Sikhs: “Trata os demais como tu quiseres que te tratem”. A existência da regra de ouro foi comprovada por Heterodoto em distintos povos da antiguidade. Para o Novo Humanismo, a regra de ouro constitui a base ética de toda ação pessoal e social.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=RegimeRegime2019-03-18T14:08:53Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Modo de governar ou reger; constituições ou práticas de um governo. Trata-se de um determinado tipo de poder e de gestão social fora da etapa do desenvolvimento socioeco..."</p>
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<div>Modo de governar ou reger; constituições ou práticas de um governo. Trata-se de um determinado tipo de poder e de gestão social fora da etapa do desenvolvimento socioeconómico e da natureza social do Estado. É uma forma histórica do poder e do seu mecanismo, entendido como o processo da gestão. Distinguem-se os regimes democráticos (presidenciais e parlamentares) e os regimes autoritários e totalitários.<br />
<br />
A mesma forma de Estado (monarquia e república) pode ter, em distintos períodos de sua existência, diferentes regimes políticos, desde o parlamentar até o ditatorial. Assim, o conceito de regime possui um dinamismo evidente. A natureza social do Estado pode ser mantida sem mudanças e, não obstante, pode variar o regime político.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Reformismo_SocialReformismo Social2019-03-18T14:04:47Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "É uma tendência política dentro do movimento operário e dos partidos social democratas. Esta corrente nega a inevitabilidade da luta de classes e da revolução socialis..."</p>
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<div>É uma tendência política dentro do movimento operário e dos partidos social democratas. Esta corrente nega a inevitabilidade da luta de classes e da revolução socialista. Os reformistas propagam a ideia da colaboração social entre o trabalho e o capital, pronunciam-se contra a revolução, pelas reformas sociais em favor dos trabalhadores, pela criação da “sociedade do bem-estar geral” e do “capitalismo popular”. Esta corrente afirmou-se no movimento operário dos países democráticos da Europa e América, mas não prosperou nos países nos quais dominam os regimes totalitários e autoritários.<br />
<br />
O reformismo social surgiu dentro do movimento operário europeu na segunda metade do século XIX e começos do século XX. Nutria-se do socialismo ético e da revisão da doutrina de Marx. Lutava contra a absolutização do papel da revolução política e da violência na historia e considerava as reformas sociais como um instrumento muito importante da classe operária para a transformação da sociedade. Os seus ideólogos mais importantes foram Lasalle, Bernstein, Kautsky, Jaures e Iglesias. A Primeira Guerra Mundial quebrantou vários postulados desta corrente e fortaleceu as posições do revolucionarismo social, do qual nasceu o movimento comunista internacional.<br />
<br />
O reformismo social foi uma das fontes históricas da social-democracia do pós-guerra e da Internacional Socialista depois da Segunda Guerra Mundial.<br />
<br />
O Novo Humanismo aprecia o espírito antibélico e o repúdio da violência, próprios do social-reformismo, o seu contributo para a legislação trabalhista e a prática da sindicalização e da cooperativização, mas critica o estreitamento classista e o reducionismo económico dos seus teóricos.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=ReformismoReformismo2019-03-18T14:01:13Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Reformare: refazer). Corrente que pretende realizar reformas sociais, políticas e religiosas. Esta corrente política propõe-se realizar a modernização da socie..."</p>
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<div>(do lat. Reformare: refazer). Corrente que pretende realizar reformas sociais, políticas e religiosas. Esta corrente política propõe-se realizar a modernização da sociedade não por meio de revoluções, mas através de reformas e mudanças paulatinas. Considera as reformas sociais como um método de mudança menos doloroso. Propicia o progresso social excluindo a violência e as guerras civis.<br />
<br />
O Novo Humanismo coincide com esta corrente na valorização das reformas e na rejeição do extremismo, mas assinala a estreiteza histórica do reformismo, que trona absolutas as formas legais e tem a sua razão de ser nas sociedades democráticas, mas bate contra o muro do totalitarismo, do despotismo e do colonialismo. Além disso, o reformismo subestima o movimento e as iniciativas das bases e a sua forma de luta não-violenta, tais como a desobediência e a resistência civil.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=RadicalismoRadicalismo2019-03-18T13:58:55Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "do lat. Radix: raiz). Corrente que pretende reformar profundamente a ordem política, científica, moral e religiosa e opõe-se ao posicionamento "gradualista". Na vida pol..."</p>
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<div>do lat. Radix: raiz). Corrente que pretende reformar profundamente a ordem política, científica, moral e religiosa e opõe-se ao posicionamento "gradualista". Na vida política dos países europeus e americanos dos séculos XIX e XX distinguem-se os partidos radicais históricos, que ocupavam o flanco de esquerda dentro do movimento democrático e que consideravam os liberais como flanco de direita. Os radicais defendiam os princípios republicanos do sufrágio universal, da educação laica, a legislação social avançada e outros direitos humanos. Os radicais fizeram parte de várias revoluções políticas, formando alianças políticas com os socialistas e participando ativamente na luta contra o fascismo e o totalitarismo em geral, pregando pela modernização da sociedade.<br />
<br />
Na política contemporânea, o termo radicalismo é usado para destacar a propensão de uma força política para as ações enérgicas extralegais. Assim, diferencia-se o radicalismo de direita (fascismo, fundamentalismo) e o radicalismo de esquerda (anarquismo, comunismo).<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Quest%C3%A3o_femininaQuestão feminina2019-03-18T13:50:40Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Chama-se assim, em termos gerais, ao conjunto de problemas derivados da situação de desigualdade, injustiça e submissão da mulher nas sociedades contemporâneas. A luta..."</p>
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<div>Chama-se assim, em termos gerais, ao conjunto de problemas derivados da situação de desigualdade, injustiça e submissão da mulher nas sociedades contemporâneas. A luta contra a discriminação (*) que se efetua nestas sociedades “patriarcais” tem tomado o caráter de feminismo, constituindo um avanço no logro de reivindicações imediatas e na aplicação de leis de igualdade; leis que não existiam antes desses protestos e ações; ou que se existiam, mantinham-se formalmente sem aplicação concreta.<br />
<br />
O Novo Humanismo coloca o desenvolvimento da questão feminina como imprescindível no processo de humanização da sociedade. A questão feminina não pode permanecer dentro do âmbito de organizações mais ou menos humanitárias, mas sim tomar caráter de frente de ação (*) com base nas suas próprias características e com relações múltiplas com outras frentes anti-discriminatórias. <br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Qualidade_de_vidaQualidade de vida2019-03-18T13:48:51Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "O mais abstrato e complexo critério de real ou esperado bem social (*) dos cidadãos. Inclui índices de nível de vida, saúde, situação ecológica, condições de traba..."</p>
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<div>O mais abstrato e complexo critério de real ou esperado bem social (*) dos cidadãos. Inclui índices de nível de vida, saúde, situação ecológica, condições de trabalho, grau de educação, desenvolvimento da cultura e também apreciação do sentido geral e interesse pela vida.<br />
<br />
Em cada civilização e em cada etapa da historia forma-se a compreensão da qualidade de vida como uma estrutura complexa da existência social, como liberdade pessoal e como nível de humanização geral. A qualidade de vida não pode ser apreciada simplesmente com a ajuda de índices quantitativos, já que é observável em muitas ocasiões uma desproporção entre alto nível de vida e qualidade de vida.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=PovoPovo2019-03-18T13:47:07Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Populum: conjunto dos habitantes de um lugar, região ou país). 1. Toda a população de um país. 2. Diferentes formas das comunidades históricas (tribo, naç..."</p>
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<div>(do lat. Populum: conjunto dos habitantes de um lugar, região ou país).<br />
<br />
1. Toda a população de um país.<br />
<br />
2. Diferentes formas das comunidades históricas (tribo, nação, etc.).<br />
<br />
Desde a antiguidade que se tenta limitar o conceito de povo, atribuindo-lhe uma interpretação etnocêntrica ou classista. Por exemplo, na antiga polis grega, os escravos, marinheiros, artesãos e imigrantes de outras cidades gregas eram excluídos da categoria de povo. O mesmo acontecia com as castas inferiores na Índia e no Japão da antiguidade e na Idade Media e até os finais da Segunda Guerra Mundial. Na Idade Média europeia, os servos eram excluídos da designação de povo. No império de Rússia, os que não tinham pais de origem russa eram declarados “inorodsi” (gente de linhagem alheia) e, junto com os que não professavam a religião oficial, inclusive se mantinham ritos cristãos antigos, eram privados dos direitos civis, não sendo considerados oficialmente como partes do povo de Rússia.<br />
<br />
Desde a revolução inglesa, exclui-se a aristocracia do conceito de povo. Na literatura revolucionária europeia dos séculos XIX e XX, à aristocracia acrescenta-se, neste sentido, a burguesia. Na literatura soviética, os intelectuais e dissidentes, inclusive quando estes pertenciam às camadas operárias e camponesas, não eram considerados partes do povo.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Problema_NacionalProblema Nacional2019-03-18T13:42:27Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Conjunto de relações culturais, económicas, jurídicas, sociais e linguísticas estabelecidas num mesmo ou contíguo território. O problema nacional existe entre diferen..."</p>
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<div>Conjunto de relações culturais, económicas, jurídicas, sociais e linguísticas estabelecidas num mesmo ou contíguo território. O problema nacional existe entre diferentes grupos étnicos e religiosos que tem autoconsciência nacional e defendem seus interesses comuns em oposição aos interesses de outras coletividades.<br />
<br />
Na antiguidade e na Idade Média, com o predomínio da economia natural, a intensidade de relações entre os seres humanos pertencentes a determinado grupo étnico ou religioso era relativamente baixa e era compensada com a submissão a determinado governante, que utilizava a coação económica como método principal para conservar ou estender os seus domínios que, regra geral, eram poli-étnicos e muitas vezes poli religiosos.<br />
<br />
Somente nos tempos modernos, com a formação de mercados nacionais e como resultado das revoluções inglesa e francesa, se inicia a época de formação dos Estados nacionais, nos quais predominam uma religião e uma língua oficiais. Os conceitos “estado” e “nação” fusionam-se definitivamente. Depois da desagregação dos impérios medievais, devido à Primeira Guerra Mundial, o princípio nacional na construção dos Estados europeus e asiáticos foi aceite inclusive por comunidades poli étnicas (Europa Oriental, a URSS, Turquia e China).<br />
<br />
Como consequência da vitória sobre o fascismo na Segunda Guerra Mundial e da ampliação dos movimentos de liberação nacional nos continentes de Ásia, África e zonas do Caribe e Oceânia, o número de Estados aumentou de meia centena para quase duzentos. Estes países, na sua maioria poli étnicos, também adotaram aparentemente a forma de Estado Nacional (por exemplo, a Índia) junto com o critério da manutenção das fronteiras herdadas da época do colonialismo. Isto permitiu minimizar as dimensões dos conflitos inter étnicos e inter-religiosos, mas não conseguiu erradicar.<br />
<br />
Os casos da ex-Jugoslávia, Paquistão, Sudão, Etiópia, Somália, Ruanda e Burundi, Angola, as Républicas pôs-Soviéticas, etc., demonstram a agudeza do problema nacional no nosso tempo.<br />
<br />
Os conflitos nacionais de hoje, são, em grande medida, resultado do colonialismo, em diferentes manifestações, porque os impérios coloniais administravam os seus territórios empurrando grupos étnicos e religiosos uns contra os outros. Agora, estes grupos e clãs querem garantir os seus privilégios, enquanto os grupos, clãs e comunidades que sofrem a desigualdade são utilizados pelas potências estrangeiras e agrupamentos aventureiros e oportunistas nativos para semear ações armadas, atos terroristas e suprimir assim os jovens Estados, afogando a sua independência. Deste modo, o problema nacional tem-se convertido numa das dificuldades mundiais mais prementes do nosso tempo.<br />
<br />
O Novo Humanismo considera que os direitos humanos universais têm prioridade em relação aos valores excludentes de uma etnia, religião, clã, tribo, raça, casta, ou qualquer outro grupo social. Os cidadãos devem ter os mesmos direitos, independente de sua origem étnica, religiosa, racial, etc. A discriminação nacional deve ser proibida e os seus atos devem ser erradicados. Os criminosos de guerra, autores de atos de etnocídio e terror religioso devem ser entregues aos tribunais internacionais. É necessário eliminar a vergonhosa herança colonialista e criar as condições necessárias para a vida digna de todos os povos do mundo. <br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Problema_GlobalProblema Global2019-03-18T11:56:23Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(*Mundialização). Chama-se assim ao conjunto de problemas que afeta todos os habitantes da Terra, são de interesse de todos os povos e a sua solução exige ações conju..."</p>
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<div>(*Mundialização). Chama-se assim ao conjunto de problemas que afeta todos os habitantes da Terra, são de interesse de todos os povos e a sua solução exige ações conjuntas de todos os Estados do mundo e organizações internacionais.<br />
<br />
Entre estes problemas destacam-se a proteção do meio ambiente ao nível global; garantias efetivas dos direitos humanos em todas as esferas; garantias para o desenvolvimento de todas as culturas e igualdade de direitos de todos os Estados e nações; efetivação da paz e do desarmamento; prevenção do conflito termonuclear e das guerras locais; equilíbrio entre o crescimento demográfico e a utilização dos recursos alimentícios, energéticos e de matérias primas para a sua sustentação; uso dos recursos do oceano mundial e do espaço cósmico; eliminação da indigência e superação do subdesenvolvimento.<br />
<br />
Os diversos problemas globais têm natureza comum porque são o resultado do progresso social, das lutas seculares do desenvolvimento da humanidade e a sua solução só pode ser sistémica e conjunta, como resultado da cooperação efetiva internacional de todos os Estados, instituições, organizações e movimentos.<br />
<br />
A solução destes problemas implica a formação de uma mentalidade globalista sistémica, capaz de compensar e vencer o egoísmo nacional e grupal, manifestando o respeito pela diversidade cultural, a soberania nacional e os direitos humanos, ante todo o direito à vida digna.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Problema_da_alimenta%C3%A7%C3%A3oProblema da alimentação2019-03-18T11:48:58Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "O problema da fome é um dos problemas globais contemporâneos mais agudos, que afeta mais de 1.500.000.000 de seres humanos em todo o mundo, mas especialmente os países em..."</p>
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<div>O problema da fome é um dos problemas globais contemporâneos mais agudos, que afeta mais de 1.500.000.000 de seres humanos em todo o mundo, mas especialmente os países em vias de desenvolvimento (*) e, sobretudo, os 26 países africanos menos desenvolvidos; no Haiti, Nicarágua, Albânia, Índia, China e Coreia do Norte. Anualmente, mais de 50 milhões de pessoas morrem de fome.<br />
<br />
Às vezes, o fator principal do problema da fome tem a ver com a desproporção entre os recursos alimentícios limitados e o crescimento demográfico não regulado, sobretudo nos países em vias de desenvolvimento. Por exemplo, durante os anos 70 e 80, o ritmo do incremento anual da produção alimentícia era de 2,8%, enquanto o crescimento demográfico anual era de 1,8%. Assim, os fatores principais da fome radicam nos vícios de nossa civilização, estão determinados pelas deficiências de organização social no nível nacional e internacional, são fruto da injusta distribuição da riqueza social e da indigência de centenas de milhões de seres humanos: do pauperismo, a desocupação massiva, o analfabetismo e a baixa produtividade do trabalho nos países subdesenvolvidos, produto da herança colonial e dos torpes experimentos sociais.<br />
<br />
O problema da alimentação é parte integrante do subdesenvolvimento e não pode ser resolvido sem a reestruturação do sistema produtivo; da modernização da vida social; da eliminação das zonas de pobreza e da reorganização do sistema de relações económicas internacionais. Apenas pode ser superado mediante a distribuição mundial do progresso social, científico, ecológico e espiritual. Em suma: mediante a humanização daTerra.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=PopulismoPopulismo2019-03-18T09:57:55Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Populum: conjunto de pessoas que formam uma comunidade). Movimento ou corrente social dos séculos XIX e XX que apela às amplas massas. Os seus traços caracterís..."</p>
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<div>(do lat. Populum: conjunto de pessoas que formam uma comunidade). Movimento ou corrente social dos séculos XIX e XX que apela às amplas massas. Os seus traços característicos são a crença na possibilidade da solução rápida, simples e fácil dos problemas sociais; o igualitarismo social; o anti-intelectualismo; o etnocentrismo (nacionalismo); a xenofobia e a demagogia.<br />
<br />
O populismo propaga a instauração da “democracia direta”, manipulada pelo Partido ou o líder em lugar da democracia representativa; propicia a concentração do poder nas mãos de um chefe carismático e flagela a corrupção e o burocratismo das instituições oficiais. Assim sendo, o populismo é uma corrente muito heterogénea, que pode servir a diversas forças política e com distintos objetivos.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=PoderPoder2019-03-15T15:26:40Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Do lat. Potere: conseguir fazer uma coisa). Ter faculdade, tempo ou lugar de fazer alguma coisa. Faculdade e jurisdição que uma pessoa tem para mandar fazer algo; autoriz..."</p>
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<div>(Do lat. Potere: conseguir fazer uma coisa). Ter faculdade, tempo ou lugar de fazer alguma coisa. Faculdade e jurisdição que uma pessoa tem para mandar fazer algo; autorização para executar alguma coisa; forças de um estado; suprema potestade reitora e coativa de um estado. Na vida política assim se denomina um grupo de líderes económicos, sociais e políticos que formam a classe dirigente de um estado. Na antiguidade, o termo poder empregava-se como sinónimo de influência, autoridade, gestão, força, império. No começo do século XX, como a capacidade de alguém para impor sua vontade aos outros. Na atualidade, o poder é definido em termos de relações de dependência de algumas unidades sociais em relação às outras.<br />
<br />
Os poderes do Estado, baseados na teoria da divisão de poderes são: O poder legislativo, que reside na potestade de fazer e reformar as leis e que corresponde ao parlamento. O poder executivo, que tem ao seu cargo governar o Estado e fazer observar as leis, corresponde ao governo formado pelo monarca ou o presidente e/ou o parlamento de um Estado. O poder judicial é aquele que exerce a administração da justiça e corresponde ao sistema judicial. Também se considera um poder moderador, como aquele que exerce o chefe supremo do Estado.<br />
<br />
O poder e o medo dão fundamento à autoridade irracional, que se exerce proibindo toda a crítica e constrói-se sobre a desigualdade. Nos despotismos orientais e nos regimes totalitários modernos, o poder estatal tem sido omnímodo e oprobrioso.<br />
<br />
Os pensadores mais profundos têm sonhado com acabar com todo poder imposto aos seres humanos, reservando-lhes apenas o poder sobre as coisas. Hoje, o exercício do poder não se reserva apenas ao Estado, mas este aparece como um simples intermediário ou executor das intenções das grandes concentrações económicas (Para-estado). Por outro lado, a teoria que explica o surgimento, desenvolvimento, transferência e desarticulação do poder não se limita a uma visão sócio – política tradicional, mas considera os distintos “nichos” de poder, tais como a tecnologia, as comunicações, a distribuição humana em campos e cidades, a localização das populações nas periferias ou nos centros decisórios e a manipulação de “cultura” em geral (linguagem, usos sociais, religião, ciência, arte e diversão).<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=PersonalismoPersonalismo2019-03-15T14:08:42Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Persona: máscara, individuo). É uma teoria filosófica que compreende o ser humano e sua liberdade como o valor espiritual superior. A noção do personalismo..."</p>
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<div>(do lat. Persona: máscara, individuo). É uma teoria filosófica que compreende o [[ser humano]] e sua liberdade como o valor espiritual superior. A noção do personalismo como tal é muito mais ampla que algumas das manifestações particulares, ou que o modo de comportamento de uma pessoa. Na realidade, o aspeto personalista é parte integrante de todas as ciências sociais, religiosas, psicológicas, assim como das conceições ideológicas ou políticas e domina também na cultura e na arte.<br />
<br />
A essência da filosofia do personalismo são os problemas seguintes: O de converter o indivíduo numa personalidade; o do individuo e o do coletivo; o individuo, a sociedade, a liberdade humana e sua responsabilidade diante outros seres humanos. Na corrente religiosa do personalismo, presta-se maior atenção ao problema do individuo e Deus, o que encontrou o seu reflexo nas variantes do Existencialismo religioso (*Existencialismo).<br />
<br />
O indivíduo, segundo muitos personalistas, é uma categoria biológico-natural, enquanto que a personalidade é uma categoria histórica e social. Um individuo é parte integrante da sociedade, de um grupo, classe, clã, nação. Uma personalidade constitui o inteiro; não é uma categoria orgânica. A personalidade compreende a presença de certas qualidades intelectuais e espirituais, sua combinação estável, assim como uma estrutura de orientações firmes, superindividualistas e válidas. A potência e o caráter dessas qualidades é o que diferencia uma pessoa de outra. Todo o [[ser humano]] é individuo, mas nem todo o indivíduo resulta numa personalidade. Muita gente vive mecanicamente, adaptando-se passivamente ao ambiente ou contrapondo-se à sociedade.<br />
<br />
Segundo o personalismo, o [[ser humano]] é livre e está por cima do Estado, a nação e a família. Mas, a vida espiritual e moral de uma pessoa está entrelaçada com a vida social. Por isso, a personalidade corre o perigo de se encontrar alienada pela sociedade e dos seus requerimentos (*Alienação).<br />
<br />
Perder o [[ser humano]] a sua independência, a submissão à vontade e interesses alheios: Partido, Igreja, ou Estado; isso é o que mais preocupa os personalistas. Um ser despersonalizado é o maior pecado de toda uma sociedade e de toda a organização humana; por isso o objetivo do personalismo consiste em defender a autossuficiência e a independência da personalidade, a sua plena liberdade de viver sua própria sorte. Mas também, e nos dias de hoje, existe uma suposta “liberdade de consciência”, quando na realidade se obedece às valorações manipuladas como se fossem opiniões próprias. O personalismo cultiva ideais próximos aos do Novo Humanismo, ainda que se diferencie dele por menoscabar o significado do coletivismo solidário, e por se deixar arrastar pelo individualismo, isolando-se do procedimento ativo e preferindo conceções puramente filosóficas e abstratas.<br />
<br />
O Novo Humanismo supera o personalismo, contribuindo para que as pessoas se auto desenvolvam no processo de criar sua própria vida em união e concordância com outras, até chegar a produzir uma sociedade livre e solidária, na qual seja possível realizar o ideal do personalismo.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=PatriotismoPatriotismo2019-03-15T13:59:17Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Patriotes: compatriota). Sentimento de afeto em relação ao território nativo a disposição em defendê-lo dos atentados externos. Na base deste sentimento est..."</p>
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<div>(do lat. Patriotes: compatriota). Sentimento de afeto em relação ao território nativo a disposição em defendê-lo dos atentados externos.<br />
<br />
Na base deste sentimento está a tendência biológica de marcar o território da habitação e o defender da intromissão alheia. No período de formação dos estados nacionais na Europa Ocidental, no século XIX, este sentimento, humanizado pelos movimentos de liberação nacional e social, contribuiu para a consolidação dos estados nacionais. Mas, por sua vez, muitas vezes degenerou, convertendo-se no chauvinismo que se manifestou, por exemplo, nas guerras napoleónicas, em algumas guerras balcânicas, na guerra da Tripla Aliança entre Argentina, Brasil e Uruguai contra o Paraguai; na guerra do Pacífico entre Chile, Bolívia e Peru. Depois, este sentimento patriótico das massas foi explorado pelos imperialistas durante a primeira e segunda guerra mundial. Esta especulação com os fins mais baixos foi revelada com as conquistas imperiais e outros crimes dos regimes de Mussolini, Hitler e Stalin. Agora, o sentimento patriótico muitas vezes encobre os crimes mais abjetos cometidos nos “conflitos locais”, nos territórios de Índia, Etiópia, Somália, ex Yugoslávia e ex-URSS.<br />
<br />
Os humanistas amam as suas pátrias, mas condenam as especulações e a manipulação (*) do sentimento patriótico, que conduzem à xenofobia, ao nacionalismo e ao racismo e que terminam semeando conflitos sangrentos. <br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=PatriarcadoPatriarcado2019-03-15T13:56:43Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do gr. Patriarkhes: poder dos primeiros padres). Organização social primitiva na qual a autoridade é exercida por um varão chefe da família, estendendo-se este poder a..."</p>
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<div>(do gr. Patriarkhes: poder dos primeiros padres). Organização social primitiva na qual a autoridade é exercida por um varão chefe da família, estendendo-se este poder aos parentes, mesmo longínquos, de uma mesma linhagem. Também se entende por patriarcado o período no qual predomina este sistema. Ao contrário do matriarcado, sob esta organização, o parentesco é determinado pela linha paterna.<br />
<br />
Este sistema afirma-se com o deslocamento da mulher da esfera da produção dos bens e a concentração dos seus esforços nas atividades domésticas. Isto coincide com o passo da tecnologia adaptativa à tecnologia transformadora, ao uso do cobre e a divisão entre a agricultura, a pecuária e a separação do artesanato. Em todas estas tarefas, o peso físico principal recai sobre os varões, o que conduz à mudança das formas de família. Posteriormente, o patriarcado é substituído pela civilização, quando a época de bronze cede o seu lugar à época do ferro, quando surgem a escrita e o Estado. Apesar disso, continua a estrutura de dominação por parte dos homens, ao discriminar a mulher no que diz respeito à gestão e decisão laboral e estatal. Neste sentido, a sociedade atual continua com traços nitidamente patriarcais pré-civilizacionais.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=PaternalismoPaternalismo2019-03-15T13:53:53Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(do lat. Patres: pertencente ao padre, ou derivado dele). Doutrina que considera os empresários e os assalariados como sócios da mesma empresa e recomenda toda uma série..."</p>
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<div>(do lat. Patres: pertencente ao padre, ou derivado dele). Doutrina que considera os empresários e os assalariados como sócios da mesma empresa e recomenda toda uma série de medidas administrativas, sociais, económicas, técnicas, culturais, psicológicas, etc., para organizar a “paz social” e apresentar o patronato como única garantia desta paz. <br />
<br />
Entre estas medidas, presta-se especial atenção à participação dos assalariados nos proveitos da empresa, por meio da distribuição de ações minoritárias entre eles, com base em algumas condições especificas. Outra medida importante consiste na recapacitação sistemática gratuita do pessoal para elevar a produtividade do trabalho e a qualidade das mercadorias e incrementar assim a competitividade da empresa no mercado. O Novo Humanismo critica o enfoque unilateral desta doutrina e seu egoísmo de classe a partir das posições da solidariedade, que vê em todos os atores sociais a sua qualidade humana, com direitos iguais e deveres correspondentes (*Propriedade do trabalhador).<br />
Os assalariados têm o direito de participar efetivamente na gestão de sua empresa e controlar a sua atividade nos quadros da sua competência, além da participação nos seus lucros. Os assalariados, como os empresários, têm direito a organizar-se livremente e defender os seus interesses. Por isto o Novo Humanismo rejeita a doutrina e prática do paternalismo como uma variedade da discriminação social, ainda que admite alguns procedimentos concretos tendentes ao logro do pacto social entre os empresários, os assalariados e o Estado, com a observância das normas internacionais. <br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Partido_Pol%C3%ADticoPartido Político2019-03-15T13:47:44Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Do lat. Partita, partitus: partido). União entre pessoas que seguem um mesmo interesse ou opinião. É uma forma de organização política que luta para obter posições..."</p>
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<div>(Do lat. Partita, partitus: partido). União entre pessoas que seguem um mesmo interesse ou opinião. É uma forma de organização política que luta para obter posições determinantes no exercício do poder estatal. As condições da atividade dos partidos políticos dependem do regime político existente num país.<br />
<br />
O sistema partidário está determinado pelo sistema eleitoral do Estado. O sistema partidário moderno formou-se nos estados da Europa ocidental e da América nos séculos XIX e XX e abarca praticamente todos os estados do mundo.<br />
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Nos sistemas totalitários, o sistema do partido único é utilizado como instrumento principal da mobilização social e da repressão. Em alguns estados autoritários os partidos políticos são proibidos. Em outros, têm vida efémera e insegura.<br />
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A democratização da vida política e social é acompanhada pela ampliação das funções dos partidos políticos, a democratização de sua organização interna e seu funcionamento. Não obstante isso, o pluripartidarismo não pode ser considerado como o critério decisivo da democracia do regime político, ainda que seja um dos traços característicos necessários. Nos estados democráticos, os partidos políticos afiliam, regra geral, não mais do 5% dos cidadãos. A maioria dos eleitores não milita em nenhum partido e suas simpatias políticas variam de uma eleição para outra.<br />
<br />
Na atualidade, a crise da democracia afeta também os partidos e é acompanhada pelo desinteresse e a abstenção dos cidadãos na participação em eleições. Na sociedade informativa, as funções do partido político vão se reduzindo, cedendo seu lugar aos clubes e outras formas de organização, que se caracterizam por ausência de afiliação fixa e de disciplina partidária rígida.<br />
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Os traços específicos do partido são: conduta política, doutrina, princípios e normas de organização, estilo e métodos de atividade. Todo isto se reflete no programa, plataforma e estatutos do partido. Os partidos dispõem de símbolos específicos, incluindo hinos. Regra geral, eles têm seus próprios órgãos de difusão.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Papel_SocialPapel Social2019-03-15T12:12:55Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Papel: do fr. Papier, parte da obra dramática que cada ator tem que representar e que se dá para ele estudar; personagem da obra dramática representada pelo ator). Cará..."</p>
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<div>(Papel: do fr. Papier, parte da obra dramática que cada ator tem que representar e que se dá para ele estudar; personagem da obra dramática representada pelo ator). Caráter ou ministério com que se intervém nos assuntos da sociedade.<br />
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O papel social tem aspetos psicológicos e sociológicos. Cada individuo desempenha determinado papel, segundo sua posição na estrutura social, segundo seu estatuto social. A sua conduta está relacionada não apenas com as suas características pessoais, mas também com seu estatuto social, exigências de situação e circunstâncias. Dentro de um grupo social, cada um desempenha determinado papel (ou papéis). Estes papéis modificam-se com as mudanças do estatuto e das circunstâncias. Cada papel tem as suas funções, obrigações e facilidades e exige a correspondência com outros, ou seja, está sujeito a determinadas normas e expectativas e tem o seu valor moral. Estas normas regulam as relações interpessoais e contribuem para a socialização da conduta pessoal e para a solução dos conflitos dentro do grupo social e dentro da sociedade. Assim, o papel social pode ser considerado como um segmento da cultura. Com o progresso social dá-se a diversificação dos papéis sociais e cada cidadão desempenha os papéis mais numerosos e complexos, não só durante sua vida, senão também durante cada um dos seus períodos, o que permite desenvolver "multifaceticamente" a sua personalidade, superar a uniformidade de determinado papel, sair dele.<br />
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Do ponto de vista da Psicologia Humanista (*), o jogo de papéis é o sistema de estruturas de comportamento de um individuo e que forma as distintas capas de sua personalidade.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Pa%C3%ADses_em_vias_de_desenvolvimentoPaíses em vias de desenvolvimento2019-03-15T11:56:41Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Grupo de países nos quais predomina a sociedade tradicional, ou que realizam a transição da economia pré-industrial para a economia industrial e pós-industrial. A maior..."</p>
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<div>Grupo de países nos quais predomina a sociedade tradicional, ou que realizam a transição da economia pré-industrial para a economia industrial e pós-industrial. A maioria destes países está em África, América Latina e Ásia, no hemisfério meridional. Aí vive 70% da população mundial e está concentrada apenas 30% do rendimento global. Isto testemunha a injustiça das relações económicas internacionais e o atraso económico-social das relações sociais e do nível tecnológico da sociedade nestes países. A responsabilidade por este atraso recai não só no capital transnacional que explora estes países, mas também nas elites governantes deles, que travam o desenvolvimento e obstaculizam o processo de modernização da sociedade. Porem, é também necessário reconhecer que a produtividade do trabalho nos países em desenvolvimento é baixa devido ao analfabetismo de grande parte da população adulta, ao nível inferior de qualificação dos trabalhadores, ao atraso tecnológico e à ausência ou debilidade da base cientifica própria. Os estados de África, América Latina e Ásia tentam cooperar em aspetos regionais e a nível internacional par acelerar seu desenvolvimento coletivamente e por meio do diálogo com o “Norte”.<br />
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A VII conferência dos líderes dos estados e governos dos países não alinhados (1983) aprovou a declaração sobre o apoio coletivo nas próprias forças dos países em desenvolvimento e o programa de ações sobre a cooperação económica.<br />
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Nos marcos da Conferência da ONU sobre o comércio e o desenvolvimento, fundado em 1964, atua o Comitê da cooperação económica entre os países em desenvolvimento. O Grupo 77, criado em 1964 pelos países de África, América Latina e Ásia, realiza, desde 1977, reuniões dos ministros de relações exteriores durante as sessões da Assembleia Geral da ONU.<br />
No Japão se realizou em 1996 o seminário de 10 países latino-americanos e asiáticos (Argentina, Brasil, Colômbia, Chile, México, Malásia, Tailândia, Hong Kong, Coreia do Sul e Japão), que examinou os problemas do desenvolvimento das relações económicas entre Ásia e América Latina.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Pa%C3%ADses_DesenvolvidosPaíses Desenvolvidos2019-03-15T11:50:32Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Grupo de países de América, Ásia, Oceania e Europa que se destacam pelo alto produto bruto nacional per capita; longevidade média da população, baixa mortandade infant..."</p>
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<div>Grupo de países de América, Ásia, Oceania e Europa que se destacam pelo alto produto bruto nacional per capita; longevidade média da população, baixa mortandade infantil; alta qualidade de ensino (pelo menos 14 anos de instrução de cada pessoa ocupada); alto nível da produtividade do trabalho e do volume da riqueza. Estes países contam com a posse da maior parte dos inventos e patentes, descobrimentos científicos e investimentos em ciência; com o predomínio de gastos em informática na estrutura de acumulação; com o predomínio de mercadorias de uso prolongado e de serviços pagos na estrutura de consumo familiar. Na estrutura económica social destes países predominam as sociedades anónimas, sobretudo grandes corporações transnacionais que controlam o mercado. Este grupo não é homogéneo. Entre estes países, do lado dos mais avançados, observam-se alguns menos desenvolvidos.<br />
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Em 1960 fundou-se a Organização da Cooperação Económica e Fomento, com sede em Paris. Trata-se de uma organização intergovernamental integrada por 24 estados, principalmente europeus, que coordena sua cooperação económica.<br />
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Desde 1975 realizam-se encontros anuais dos chefes de estado e governos dos países mais ricos: França, EUA, Inglaterra, Alemanha, Japão, Itália e Canadá (desde 1977, nos encontros participa o representante da União Europeia e desde 1995, com certas restrições, o presidente de Rússia). Desde 1996 efetuam-se encontros asiático – europeus dos lideres de 15 estados de Europa Ocidental e de 10 estados asiáticos, tais como Japão, China, Coreia do Sul, Singapura, Tailândia, Malásia, Indonésia, etc.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Paisagem_InternaPaisagem Interna2019-03-15T11:16:35Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Configuração da realidade que se corresponde com a perceção dos sentidos internos, ponderada pelos dados de memória e pela postura intencional da consciência, que vari..."</p>
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<div>Configuração da realidade que se corresponde com a perceção dos sentidos internos, ponderada pelos dados de memória e pela postura intencional da consciência, que varia segundo o estado de sono, de vigília, de emoção, de interesse, etc. Do ponto de vista psicossocial, o estudo da paisagem interna de uma sociedade permite compreender o sistema de tensões básicas desta numa situação dada, e a configuração de imagens articuladas como crenças e como mitos. A paisagem interna experimenta-se na postura da consciência “para dentro”, tendo como referencia o registo interno do limite táctil-sinestésico (*Paisagem externa).<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Paisagem_HumanaPaisagem Humana2019-03-15T11:15:17Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Configuração da realidade humana com base na perceção do outro, da sociedade e dos objetos produzidos com significado intencional. A paisagem humana não é simples perc..."</p>
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<div>Configuração da realidade humana com base na perceção do outro, da sociedade e dos objetos produzidos com significado intencional. A paisagem humana não é simples perceção de objetos, mas desvendamento de significados e intenções nos quais o [[ser humano]] se reconhece a si mesmo.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Paisagem_de_Forma%C3%A7%C3%A3oPaisagem de Formação2019-03-15T10:55:14Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "O posicionamento pessoal em qualquer momento da vida faz-se por representação de fatos passados e de fatos mais ou menos possíveis no futuro, de maneira que comparados co..."</p>
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<div>O posicionamento pessoal em qualquer momento da vida faz-se por representação de fatos passados e de fatos mais ou menos possíveis no futuro, de maneira que comparados com os fenómenos atuais, permitem estruturar a chamada “situação presente”. Este inevitável processo de representação diante dos fatos, faz com que estes, em nenhum caso, possam ter em si mesmos a estrutura que se lhes atribui. Quando se fala em paisagem de formação faz-se alusão aos acontecimentos que viveu um [[ser humano]] desde seu nascimento e em relação a um meio. A influência da paisagem de formação não é dada simplesmente por uma perspetiva temporal intelectual formada biograficamente e a partir da qual se observa o presente, mas sim trata-se de um ajuste contínuo de situação com base na própria experiência. Neste sentido, a paisagem de formação atua como um “transfundo” de interpretação e de ação, como uma sensibilidade e como um conjunto de crenças e valorações com os quais vive um indivíduo ou uma geração (*Gerações).<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=PacifismoPacifismo2019-03-15T10:07:04Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Do lat. Pacem: paz). Princípio moral e político que reconhece a vida humana como valor social e ético supremo e que vê na manutenção da paz entre os grupos étnicos,..."</p>
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<div>(Do lat. Pacem: paz). Princípio moral e político que reconhece a vida humana como valor social e ético supremo e que vê na manutenção da paz entre os grupos étnicos, religiosos e sociais, entre as nações e blocos de estados, o seu ideal supremo. Inclui o respeito pela dignidade da pessoa humana, dos grupos e povos e dos direitos humanos em geral. Contribui para a compreensão mútua das pessoas de diferentes culturas e gerações. Rejeita a desconfiança, o ódio e a violência.<br />
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O pacifismo é uma atitude de negação da guerra e do armamentismo. Desde a Primeira Guerra Mundial, muitos tribunais em distintas partes do mundo têm reconhecido o direito de objeção de consciência, eximindo do serviço militar os pacifistas e membros de grupos religiosos que se opõem às armas e aos instrumentos bélicos. Também os objetores de consciência têm promovido campanhas, mediante as quais propõem que a percentagem de impostos que se destina à defesa, seja canalizada para a educação e para a saúde pública. As ideias de desarmamento e desmilitarização têm inspirado numerosos movimentos antibélicos, os quais, frequentemente, não têm conseguido acordos devido às suas variadas conceções da realidade social e, às vezes, por divergências pontuais na aplicação de suas táticas de luta. Os grupos pacifistas estão hoje em condições de organizar frentes autónomas de base em relação como outros que propiciam a mudança social. (*Frente de ação).<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Posicionamento_pessoalPosicionamento pessoal2019-03-14T14:34:44Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Atualmente discute-se tudo o que dá referências pessoais, tanto na ação, como na situação psicológica frente a este mundo em mudança. A crise de “modelos” de vid..."</p>
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<div>Atualmente discute-se tudo o que dá referências pessoais, tanto na ação, como na situação psicológica frente a este mundo em mudança. A crise de “modelos” de vida faz alusão a este problema. Numa das suas “Cartas aos Meus Amigos”, Silo apresenta o resumo das observações que fez anteriormente. Embora com risco de ser insuficiente em matéria de explicação, é pertinente apresentar este artigo. Diz assim:<br />
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"1. - Há uma mudança veloz no mundo, motorizada pela revolução tecnológica, que está a chocar com as estruturas estabelecidas e com a formação e os hábitos de vida das sociedades e dos indivíduos.<br />
2. - Este desfasamento gera crises progressivas em todos os campos e não há razão para supor que se vai deter, antes pelo contrário, tenderá a incrementar-se.<br />
3. - O inesperado dos acontecimentos impede prever que direção tomarão os factos, as pessoas que nos rodeiam e, em suma, a nossa própria vida.<br />
4. - Muitas das coisas que pensávamos e acreditávamos já não nos servem. Também não estão à vista soluções que provenham de uma sociedade, instituições e indivíduos que padecem do mesmo mal.<br />
5. - Se decidirmos trabalhar para fazer face a estes problemas, teremos que dar direção à nossa vida, buscando coerência entre o que pensamos, sentimos e fazemos. Como não estamos isolados, essa coerência terá que chegar à relação com os outros, tratando-os do mesmo modo que queremos para nós mesmos. Estas duas propostas não podem ser cumpridas rigorosamente, mas constituem a direção de que necessitamos, sobretudo se as tomarmos como referências permanentes e as aprofundarmos.<br />
6. - Vivemos em relação imediata com outros e é nesse meio onde temos que atuar para dar direção favorável à nossa situação. Esta não é uma questão psicológica, uma questão que se possa resolver na cabeça isolada dos indivíduos: é um tema relacionado com a situação que se vive. <br />
7. - Sendo consequentes com as propostas que tratamos de levar adiante, chegamos à conclusão que o que é positivo para nós e para o nosso meio imediato deve ser alargado a toda a sociedade. Junto a outros que coincidem na mesma direção, implementaremos os meios mais adequados para que uma nova solidariedade encontre o seu rumo. Por isso, apesar de atuar tão especificamente no nosso meio imediato não perderemos de vista uma situação global que afeta todos os seres humanos e que requer a nossa ajuda, assim como nós necessitamos da ajuda dos outros.<br />
8. - As mudanças inesperadas levam-nos a pensar seriamente na necessidade de direcionar a nossa vida.<br />
9. - A coerência não começa e termina em cada um, está antes relacionada com um meio, com outras pessoas. A solidariedade é um aspeto da coerência pessoal.<br />
10. - A proporção nas ações consiste em estabelecer prioridades de vida e operar com base nelas, evitando que se desequilibrem.<br />
11. - A oportunidade do atuar tem em conta retroceder perante uma grande força e avançar com resolução quando esta se debilita. Esta ideia é importante para efeitos de produzir mudanças na direção da vida, se estamos submetidos à contradição.<br />
12. - É tão inconveniente a desadaptação num meio em que não podemos mudar nada, como a adaptação decrescente, na qual nos limitamos a aceitar as condições estabelecidas. A adaptação crescente consiste num aumento da nossa influência no meio e em direção coerente."<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=O_tema_mais_importanteO tema mais importante2019-03-14T14:23:30Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Expressão frequente no Novo Humanismo, que faz alusão à situação pessoal frente à vida. Este tema consiste em saber se queremos viver e em que condições queremos faz..."</p>
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<div>Expressão frequente no Novo Humanismo, que faz alusão à situação pessoal frente à vida. Este tema consiste em saber se queremos viver e em que condições queremos fazê-lo (*Posicionamento pessoal).<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=OrtodoxiaOrtodoxia2019-03-14T14:16:10Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Do gr. Orthos: reto, direito, e doxa: opinião). Conformidade com a opinião considerada oficialmente como verdadeira. Retidão dogmática em agrupações políticas e soci..."</p>
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<div>(Do gr. Orthos: reto, direito, e doxa: opinião). Conformidade com a opinião considerada oficialmente como verdadeira. Retidão dogmática em agrupações políticas e sociais.<br />
<br />
Igreja Ortodoxa: nome oficial das igrejas cristãs de ritos orientais (de Síria, Egito, Grécia, Turquia, Sérvia, Bulgária, Roménia, Rússia, Ucrânia e outros países). Desde 1054, quando se separaram as igrejas cristãs de Roma e Constantinopla, este processo centrífugo acentuou-se. Desde 1961 realizam-se as conferências da maioria das igrejas ortodoxas autocéfalas, que reconhecem a autoridade moral do patriarca de Constantinopla (nelas participam 15 igrejas ortodoxas oficiais). Mas, existem várias igrejas ortodoxas em cada país. Apenas na Rússia, além da igreja oficial que conta com o apoio aberto do governo, atuam 4 igrejas ortodoxas de rito antigo e não menos de 6 igrejas ortodoxas de outros ritos.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Organiza%C3%A7%C3%B5es_Sociais_de_BaseOrganizações Sociais de Base2019-03-14T14:13:42Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Organizações que surgem pela iniciativa dos vizinhos nos bairros populares, aldeias, campus universitários e outros centros de habitação. A sua instalação deve-se a i..."</p>
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<div>Organizações que surgem pela iniciativa dos vizinhos nos bairros populares, aldeias, campus universitários e outros centros de habitação. A sua instalação deve-se a interesses comuns, coincidência de intenções, simpatias e preferências. São organizações informais, não têm caráter fechado, militância permanente, em estatutos fixos. Estão abertas a todos os vizinhos.<br />
<br />
Diferentemente das organizações dos partidos políticos, não trabalham eleitoralmente, mas podem fazer apreciações morais sobre acontecimentos políticos que afetam a vida dos bairros e defendem os direitos humanos, destacando sempre o direito à vida e à livre expressão de opiniões.<br />
<br />
Às vezes, quando as circunstâncias o permitem, editam os jornais locais ou do campus, que refletem a vida local. Preocupam-se com os problemas da vizinhança, com a proteção do meio ambiente, questões humanitárias e vida artística. Cultivam ofícios, artes e letras.<br />
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Formam a base da sociedade civil e cooperam na instauração e desenvolvimento do sistema democrático nos seus países respetivos e na cooperação internacional, com base na igualdade e o respeito mútuo.<br />
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O Novo Humanismo respeita a soberania destas organizações, participa nas suas atividades e apoia-as em todos os sentidos. Frequentemente, tende à formação de coordenadoras entre diferentes organizações de base.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Organiza%C3%A7%C3%B5es_N%C3%A3o-GovernamentaisOrganizações Não-Governamentais2019-03-14T14:08:45Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "Organizações internacionais, nacionais e locais, criadas pela iniciativa de alguns cidadãos, com objetivos privados comuns de caráter social, político, religioso, cultu..."</p>
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<div>Organizações internacionais, nacionais e locais, criadas pela iniciativa de alguns cidadãos, com objetivos privados comuns de caráter social, político, religioso, cultural, cientifico, esportivo, de recriação, etc.<br />
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As ONG formam o fundamento e a estrutura da sociedade civil, base do regime democrático. Na atualidade, estas organizações se dedicam sobretudo à proteção do meio ambiente, a atividades de beneficência, à defesa dos direitos humanos, à contribuição para a solução de conflitos étnicos e religiosos, ao desarmamento e à busca de saídas para a crise global que atinge a humanidade. Devido à participação ativa de cientistas e profissionais, o seu potencial intelectual é muito grande.<br />
<br />
A conferência da ONU em São Francisco, em 1945 estabeleceu no art. 71 dos estatutos da ONU, que as organizações não-governamentais fariam consultas ao Conselho Económico e Social sobre problemas da sua competência. Em 1950 institucionalizou-se a Conferência de organizações consultivas não-governamentais, que abarca três categorias delas, as quais mantêm contactos permanentes com o Comitê correspondente do Conselho Económico e Social da ONU.<br />
<br />
A conferência realiza-se uma vez cada três anos, escolhendo ter o seu gabinete em Nova York e Genebra. Várias organizações não-governamentais colaboram com as organizações especializadas da ONU. Assim funciona a Conferência de Organizações Internacionais Não-Governamentais admitidas pela UNESCO ao Abrigo de Acordos Consultivos, criada em maio de 1950 em Florença (Itália). Celebram-se cada dois anos e sua sede está em Paris.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Opress%C3%A3oOpressão2019-03-14T12:09:37Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Do lat. Oppressio: ação e efeito de oprimir, exercer pressão sobre uma coisa, sujeitar demais a alguém, humilhandoo afligindo ou tiranizando). Este fenómeno social rep..."</p>
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<div>(Do lat. Oppressio: ação e efeito de oprimir, exercer pressão sobre uma coisa, sujeitar demais a alguém, humilhandoo afligindo ou tiranizando). Este fenómeno social repugnante e estendido tem profundas raízes históricas e manifesta-se em que uma pessoa ou um grupo privilegiado apropria-se do produto do trabalho de outros, obrigando-os a servir, a cumprir as suas pretensões. A opressão é produto da violência.<br />
Distinguem-se a opressão familiar, racial, nacional, religiosa, de classe, etc. Desde a antiguidade o [[ser humano]] luta contra todas as formas de opressão. Desde o seu surgimento, o humanismo tem condenado a opressão e inspirado a defender a dignidade humana.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Oposi%C3%A7%C3%A3oOposição2019-03-14T12:07:01Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Do lat. Opositio: ação de opor e se opor). 1. Contraposição dos critérios, conceções, políticas próprias, às políticas e conceções dominantes. Resistência nã..."</p>
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<div>(Do lat. Opositio: ação de opor e se opor). 1. Contraposição dos critérios, conceções, políticas próprias, às políticas e conceções dominantes. Resistência não-violenta a essa política e apresentação de alternativas à política oficial. 2. Minoria que, nos órgãos deliberantes, opõe-se à política do governo e às vezes forma “o gabinete da sombra”. Esta forma de oposição leva o nome de oposição parlamentar. 3. Minoria ou minorias que se pronunciam contra o curso político e medidas organizativas e de outra índole dentro de um partido político.<br />
Comumente trata-se da oposição em torno a questões táticas e organizativas, mas, às vezes, estende-se aos problemas políticos cardinais e conduz à divisão do partido ou à sua dissolução. Assim se auto-dissolveram vários partidos conservadores e comunistas de Europa, América e Ásia. Em muitos casos esta minoria forma sua própria fração com centro organizativo, finanças e médios de difusão próprios, mas, nos marcos do programa (plataforma) e estatutos do partido. Tal oposição se chama de “oposição interna” dentro de um partido.<br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=OportunismoOportunismo2019-03-14T12:05:00Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "OPORTUNISMO: (de oportuno e este do lat. Opportunum: que se faz ou acontece num tempo de propósito e quando convém). Conduta pessoal ou atitude política que prescinde, e..."</p>
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<div>OPORTUNISMO:<br />
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(de oportuno e este do lat. Opportunum: que se faz ou acontece num tempo de propósito e quando convém). Conduta pessoal ou atitude política que prescinde, em certa medida, dos seus princípios morais, adaptando-se à opinião predominante num momento determinado e recebendo por isso favores e facilidades do poder desse momento.<br />
Na luta política contemporânea é frequente a acusação, entre adversários, de práticas oportunistas, para desacreditar o opoente diante dos olhos dos eleitores. Por isso, os qualificativos correspondentes devem ser considerados com cuidado e verificados na prática, para não cair na politicagem fácil. <br />
Na vida política dos séculos XIX e XX, as acusações recíprocas de oportunismo foram lugar comum em quase todas as campanhas políticas e processos eleitorais. Especial gosto por acunhar estas acusações observou-se no movimento comunista. Estaline qualificava todos os seus adversários, efetivos ou supostos, de oportunistas, ora de direita, ora de esquerda. Em alguns casos, Estaline falava inclusive dos “monstros oportunistas de direita-esquerda” e estigmatizava os “centristas”. Este último qualificativo era utilizado pelos comunistas russos como o cúmulo do oportunismo, o insulto mais grosseiro. As vítimas do estalinismo tinham etiqueta de “oportunistas” se antes do seu arresto tinham sido membros do Partido Comunista ou do Komsomol (organização juvenil comunista). <br />
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[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Motahttps://pt.humanipedia.org/index.php?title=Opini%C3%A3o_P%C3%BAblicaOpinião Pública2019-03-14T11:29:44Z<p>Natacha Mota: Criou a página com "(Do lat. Opinionem: conceito ou parecer que se forma sobre alguma coisa e que não tem caráter controvertível). Sentir ou estimação na qual coincide a generalidade das p..."</p>
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<div>(Do lat. Opinionem: conceito ou parecer que se forma sobre alguma coisa e que não tem caráter controvertível). Sentir ou estimação na qual coincide a generalidade das pessoas sobre assuntos determinados. Expressa o interesse (ou interesses) públicos e exerce influeência sobre a conduta individual, o posicionamento dos grupos sociais e sobre a política nacional e internacional.<br />
A opinião pública desempenha um importante papel na formação da organização coletiva. Isto conduz, em vários casos, à manipulação da consciência coletiva por meio do controle governamental sobre os médios informativos, os procedimentos burocráticos, a falsificação dos resultados das pesquisas, etc.<br />
O estudo geral da opinião publica se especializa na medição quantitativa de opiniões; na investigação das relações entre opiniões individuais e coletivas sobre um problema determinado; na descrição do papel político da opinião publica e no estudo da influencia dos médios informativos e outros atores, sobre a formação da opinião publica.<br />
A formação da sociedade informativa cria condições tecnológicas para acabar com a manipulação e falsificação da opinião publica, mas, para isto é necessária a atividade cívica consciente de todos os cidadãos de boa vontade.<br />
O Novo Humanismo protesta contra a manipulação da opinião publica e o monopólio dos médios informativos; luta contra estas políticas vergonhosas e as denuncia em casos precisos, pregando pela liberdade de consciência. <br />
Os contatos interpessoais, revistas eletrônicas, jornais de bairro, anuários e outras publicações de orientação humanista, são um aporte importante para a formação da opinião publica livre e democrática.<br />
<br />
[[Categoria:Dicionário do Novo Humanismo]]</div>Natacha Mota