Economia
(do greg. Oikonomia: administração do lar). Sistema de relações de produção, distribuição e serviços, e das empresas correspondentes, desde o nível familiar até ao internacional. Correspondente ramo da ciência que estuda estas relações e o sistema económico em geral. Habitualmente fala-se em economia doméstica ou privada e de economia pública para ressaltar a extensão do fato económico; de economia rural ou urbana, para assinalar o meio em que se efetuam as operações produtivas; de economia concertada, para destacar o sistema económico intermédio entre a economia liberal (que supõe a ausência de intervenção do Estado) e a economia dirigida ou planeada (de máxima ingerência estatal). Assim, também se menciona uma economia de escala na qual os ganhos de uma empresa se acentuam mediante a redução dos custos médios de produção, através de um aumento de suas dimensões; de economia externa, referida à realizada por empresas fora do seu próprio esforço e que são o resultado de um entorno económico favorável e até de economias rudimentares, submergidas e prósperas, segundo a interpretação que se fizer do fenómeno produtivo.
O Novo Humanismo apresenta em cada situação concreta um esquema económico no qual as relações de produção, intercâmbio e consumo estão reguladas pela propriedade do trabalhador e os interesses da maior parte da população. Esta proposta tende à humanização da economia, partindo da conceção instrumental dos fatores económicos ao serviço do ser humano. A humanização da economia proposta pelo Novo Humanismo enfrenta radicalmente todos os esquemas de raiz economicista baseados em reducionismos interpretativos que fazem do individuo, da sociedade e do fato político, epifenómenos ou simples reflexos das condições económicas ou macroeconómicas. A proposta de humanização da economia está exposta em linhas mais gerais no Documento do Novo Humanismo.